quarta-feira, 26 de junho de 2013

A dona da voz

Ênclise de notas soltas, ninguém entendeu
Nada: saiu dançando, ela pé e mão
Vermelhos como tambor.

O moço loucateou
    A boneca desandou:
         Dissonâncias cotidianas
       Melodias hollywoodianas...
   Bachiana, bacante
Errou.

“Se você disser que eu desafino”,
Disse para o locutor,
“te dou um soco.”
Socos doem, pensou o pênis,
Mesmo os de mulheres
Bonitas: perdeu o peixe
Porque não disse mais
                                          Nada.

“Os tempos não andam
Pra bossa

Nem pras novinhas”;