sábado, 19 de dezembro de 2009

Dando a luz

Que meu sentimento me ilumine: o parto é sempre seriíssimo. Não, não faça dengo, você vai sair de mim pra respirar em palavras, você precisa se vestir dos meus verbos pra que eu te admire meu – essa é meu modo lírico de te fazer meu, pelo tempo em que eu conseguir te tornar poesia – minha águia linda, venha, me beije, me bique, me tenha... – inverto?! Ora, se não sou eu que já me faço sua através das minhas palavras traiçoeiras, que jogam tão pouco a favor do meu ego inseguro... “cretino”, você. Toma, isso é seu.
Toma... (já) sou tua.

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